Os Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio são normalizados conforme NBR 17240/2011 e ITs do copro de Bombeiro, e são compostos de
alguns elementos básicos:
- Central de Alarme e Detecção;
- Detectores;
- Acionadores Manuais;
- Sinalizadores audiovisuais;
- Módulos de entrada e saída para sistemas convencionais / endereçáveis
- Fontes auxiliares de sinal
- Fontes auxiliares de Sirenes.
- Infraestrutura de eletrodutos e flexíveis
- Cabeamento estruturado de sinal de alarme.
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O sistema de detecção e alarme endereçável, visa a proteção contra incêndio as áreas da fábrica e administração e compõe-se da instalação de detectores ópticos de fumaça, acionadores manuais, sirenes e central de monitoramento, estrategicamente instalados.
Conforme indicados em projetos, serão instalados acionadores manuais e detectores de ópticos de fumaça, endereçáveis ou convencionais, que possibilitarão o acionamento das sirenes individuais e as sirenes do painel em caso de alarme de fogo e emitirão sinal à central para endereçar seu ponto de instalação ( endereço ).
Além dos detectores de incêndio e do acionador manual, serão instaladas sirenes audiovisuais de alarme de incêndio nas áreas a serem protegidas que entrarão em funcionamento sempre que o sistema de detecção for acionado. As sirenes poderão contar com toques intermitentes e contínuos, para evacuação das áreas.
Os equipamentos serão interligados à central de detecção e alarme de incêndio a ser instalada em local de vigilância permanente 24 hrs, que receberá as sinalizações provenientes dos detectores e acionadores e as processará, acionando o alarme sonoro e visual e demais equipamentos periféricos.
O sistema de detecção e alarme de incêndio a ser implantado será do tipo laço classe A ou B.
- Classe A: um circuito fechado, que sai da central, passa por vários dispositivos, e retrona para a central. Seu funcionamento é baseado em um anel (ring) de dispositivos, no qual a comunicação pode ser feita a partir de um lado (lado A). Caso exista um rompimento do anel, uma parte do circuito de detectores continuará comunicando através do lado A, e outra parte pelo lado B, mantendo a monitoração mesmo com a degradação da instalação;
- Classe B: um circuito aberto, que sai da central e termina no último dispositivo, sem a necessidade de retornar à central. Pode ser endereçado ou convencional, sendo mais comum em instalações convencionas. A instalação é mais simples, porém em caso de rompimento do circuito, parte dos detectores ficará inoperante.
O sistema de detecção e alarme de incêndio em questão, será instalado conforme a norma ABNT – NBR-17240/2011.
Os acionadores manuais são chaves conectadas ao laço endereçado ou convencional, e que permitem a uma pessoa, indicar uma situação de emergência manualmente ao sistema, antes mesmo de que seja detectado pelo sistema automático de detectores. Com isto, pode-se manualmente inicar um processo de evacuação, ou de atuação da brigada de incêndio.
Os sinalizadores são os responsáveis, a partir da ativação da central, em indicar a situação do ambiente para as pessoas do local para, por exemplo, comandar uma evacuação em caso de incêndio.
Os sinalizadores podem ser visuais, sonoros ou mistos. O grau de indicação sonora (volume do som) ou visual é função das normas nacionais aplicáveis, além das considerações de projeto.
A sinalização sonora pode ser composta por sirenes, as quais podem indicar ou não múltiplos tons para indicar diferentes situações (ação da brigada de incêndio, evacuação, alerta, etc), ou composta por uma rede de alto-falantes para instruções por voz, ao vivo ou através de mensagens pré-gravadas.
Os módulos de entrada e saída são utilizados para diversos fins, como monitoração de dispositivos (por exemplo chaves de fluxo do sistema de combate a incêndio por água), ou atuação sobre equipamentos em caso de sinistro (por exemplo, desligar o ar condicionado para evitar a troca de fumaça em vários ambientes, ou ligar a exaustão para eliminar a fumaça de um ambiente).
Os módulos também podem ser conectados a sensores diversos como sistemas especiais, detectores de gás (por exemplo detectores de amônia na indústria alimentícia), entre outros. Neste caso, a central de alarme expande sua funcionalidade para além da sinalização de incêndio, tornando-se uma central de alarme de emergência, seja de qual natureza for.
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